Gestão hídrica da Companhia na Zona da Mata Mineira e no Sul de Minas assegura a qualidade da água no entorno das operações de mineração
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) acaba de ser reconhecida como uma das vencedoras do 1º Prêmio Mina Sustentável, promovido pela Revista Minérios & Minerales, com seu projeto de “Automonitoramento hídrico como ferramenta de controle ambiental e aperfeiçoamento dos processos da mineração de bauxita”. O prêmio destaca iniciativas concretas de sustentabilidade no setor de mineração, com resultados mensuráveis e de impacto positivo junto às comunidades e ao meio ambiente.
O programa de monitoramento hídrico abrange mais de 40 mil hectares nas regiões de Poços de Caldas, Sul de Minas, e da Zona da Mata mineira. Ele avalia áreas próximas às atividades de mineração, em licenciamento e sob controle ambiental. São cerca de 440 pontos analisados, que incluem rios, nascentes, poços e efluentes. Os aspectos hídricos avaliados garantem o cumprimento das normas ambientais e a preservação dos recursos hídricos nessas áreas.
O trabalho faz parte da linha de pesquisa em Conservação Hídrica, desenvolvida pela CBA em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV). Essa iniciativa envolve estudos voltados à avaliação dos processos de lavra do minério, reabilitação, compensação e conservação ambiental, considerando suas interações com a dinâmica hidrológica em áreas de mineração.
Destaca-se ainda a parceria com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) na implementação do modelo de automonitoramento da CBA, que surgiu como uma ferramenta eficiente de atendimento às licenças ambientais, além de ter contribuído com a criação de uma base de dados sólida sobre a qualidade da água destas regiões, trazendo mais agilidade e confiança nos resultados das análises feitas no Laboratório da Unidade de Miraí.
Além do rigoroso monitoramento, a CBA conta com uma Estação de Tratamento de Água (ETA) na Unidade de Miraí, Zona da Mata mineira, com capacidade de até 1.300 m³/hora e um sistema de recirculação que permite o beneficiamento da bauxita utilizando 100% de água de reuso, reforçando o compromisso da Empresa com a eficiência hídrica e a sustentabilidade operacional.
Para Christian Fonseca de Andrade, gerente das Unidades de Mineração da CBA na Zona da Mata mineira, o reconhecimento incentiva a continuar buscando formas de aprimoramento dos trabalhos ambientais para a mineração de bauxita. “Trabalhar em parceria com a UFV e a Feam reforça a inovação e a transparência da Companhia na gestão responsável dos recursos naturais. Manter uma rede robusta de monitoramento, investir em tecnologia e trabalhar com transparência são pilares da nossa atuação. Garantir a qualidade dos recursos hídricos nas áreas onde operamos é cuidar das pessoas e do meio ambiente, e essa é a missão que nos move diariamente”, afirma. “Esse prêmio é um importante reforço ao nosso compromisso com a Mineração Sustentável”, completa.
O case inscrito no prêmio destaca ainda a transparência e a consistência do programa de automonitoramento, que gera dados periódicos e confiáveis, contribuindo para o diálogo com a comunidade e para a melhoria contínua dos processos.
Sobre o Prêmio Mina Sustentável
Inspirado no legado do tradicional Prêmio de Excelência da Indústria Minero-Metalúrgica Brasileira, que há mais de 25 anos valoriza a inovação técnica no setor, o Prêmio Mina Sustentável foi criado pela Revista Minérios & Minerales para reconhecer iniciativas concretas de sustentabilidade na mineração brasileira. A premiação é voltada a projetos desenvolvidos nos últimos cinco anos e destaca programas e ações ESG com resultados mensuráveis, impacto positivo comprovado junto às comunidades locais.
Sobre a CBA
Desde 1955, a CBA - Companhia Brasileira de Alumínio atua de forma integrada, da mineração ao produto final, incluindo a etapa de reciclagem. Com capacidade de gerar 100% da energia consumida por meio de fontes renováveis, a CBA fornece soluções sustentáveis para os mercados de embalagens, transportes, automotivo, construção civil, energia e bens de consumo, além de ser líder em reciclagem de sucata industrial de alumínio.
Com a abertura de capital em 2021 (CBAV3), foi a primeira Companhia no segmento a ter ações negociadas na B3 e ingressou na carteira do ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial – no seu primeiro ano de elegibilidade. Com receita líquida de R$ 8,2 bilhões em 2024 e R$ 1,4 milhão de EBITDA ajustado no período, a CBA tem o compromisso de garantir a oferta de alumínio de baixo carbono em parceria com os stakeholders, desenvolvendo as comunidades em que está inserida e promovendo a conservação da biodiversidade. Acesse a íntegra dos resultados e operações da Companhia em www.ri.cba.com.br
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